quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Ao homem ao fundo que bebe sozinho

Trinta anos se passaram
Os amigos se arrumaram
As mazelas encrencaram
As raízes se entranharam
E a vida, ela segue

Sei que tudo é passageiro
Vícios, Virtudes, o mundo inteiro
O que é a realidade de nós?
O mais selvagem formigueiro
Por que a vida, ela segue

Quantos carros vi levando
O futuro e o destino
E a chuva lavando
O suor dos dias a pino

Sacrifícios esquecidos
Trabalhos interminados
Resquícios entristecidos
De multidões manipuladas

Será que se eu quisesse
Mudar tudo eu conseguia?
Mesmo sem ajuda
Mesmo sem um guia
Vivo a esperança
De voltar você um dia
E enquanto isso a vida, ela segue

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